José Bento Garcia Correia (Correa) - Subsidios

Started by Denise Reif Kroeff on Wednesday, October 21, 2020
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10/21/2020 at 10:14 AM

Fonte: http://www.genealogiacorrea.com.br/origens_dos_sobrenomes.htm#O

Origens do Sobrenome

Sobrenome Corrêa, primitivamente alcunha. De correia, subst. com. Leite Vasconcelos, considera de origem geográfica (Antenor Nascentes, II,81). Família originária da vila de Salceda, comarca de Túy, prov. de Pontevedra, na Galiza, Espanha(Anuário Genealógico Latino, I, 36; Carrafa, XXVII, 196).

Em Portugal, procede de Paio Ramiro, cavaleiro português, rico-homem, que passou àquele país com o conde D. Henrique em 1089. Entre os seus descendentes, registra-se seu terceiro neto D. Paio Corrêa, mestre da ordem de Santiago em toda a Espanha (Sanches Baena, II,52).

Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Corrêas existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica (do lugar de Corrêa), ou de uma alcunha. O mesmo se aplica no campo da heráldica. Jamais se pode considerar que uma Carta de Brasão de Armas de um antigo Corrêa se estenda a todos aqueles que apresentam este mesmo sobrenome, porque não possuem a mesma origem.

No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, encontra-se a família do cap. João Antônio Correia [c.1592 - RJ], filho de Antônio Correia, que deixou descendência, a partir de 1622, com Ana de Azeredo [c.1602 - 1675, RJ] (Rheingantz, I,379). Rheingantz registra mais 125 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre as mais antigas, cabe registrar a família de Geraldo Corrêa, nat. de Braga, que, em 1595, já residia em S. Paulo, onde deixou geração de seu cas. com Maria Soares. Fal. em 1668 (AM, Piratininga, 41).

Ainda, em São Paulo, com ramificações na Colônia do Sacramento, registram-se a família Félix Corrêa (v.s.) e a família de Sebastião Fernandes Corrêa, natural de Santa Eulália. 1º Provedor Proprietário e Contador da fazenda Real da Capitania de São Vicente e de São Paulo. Deixou numerosa descendência do seu cas., c.1618, com Ana Ribeiro, filha de Sebastião de Freitas, patriarca desta família Freitas (v.s.), de São Paulo.

Na Bahia, entre outras, registra-se a família de Pedro Vaz Correia, que mereceu do rei distintas mercês, pelos serviços prestados na Índia. Deixou geração de seu casamento com Felipa de Santiago, filha de Tomé Fernandes Baião, patriarca desta família Baião (v.s.), na Bahia (Jaboatão, 868).

No Maranhão, entre as mais antigas, encontra-se a de Agostinho Corrêa, um dos «povoadores de S. Luiz», que foi Governador e Capitão General do Estado do Maranhão (1656), e que deixou descendência. Ainda no Maranhão, de origem portuguesa, há a antiga família de João Correia, o Português, natural da Vila do Conde. Entre os seus descendentes, registram-se:
I - a filha, Brites Dias Correia, uma das matriarcas da família Lucena de Azevedo (v.s.), espalhada pelo nordeste brasileiro, por seu casamento com Vasco Fernandes de Azevedo, Fidalgo da Casa Real, «um dos primeiros descobridores e povoadores de Pernambuco», onde chegou em 1535, na mesma embarcação que conduziu seu primo, Duarte Coelho, o 1.º Donatário da Capitania de Pernambuco;
II - a terceira neta, Margarida Corrêa de Lucena, que foi casada com o Ouvidor Manuel de Araújo Cerveira, Juiz Presidente do Senado do Estado do Maranhão. Ouvidor da Capitania de Cumã (MA). Neto de Antônio de Cerveira da Câmara, chefe desta família Cerveira (v.s.), no Maranhão;
III - o quarto neto, Marcos Antônio de Azevedo, Fidalgo Cavaleiro e Ministro de Estado, de quem descendem os Montaury (v.s.), de Pernambuco e Rio de Janeiro;
IV - o quarto neto, Inácio Corrêa Coutinho da Cerveira, natural do Maranhão. Secretário de Estado. Casado com Simeana Furtado de Mendonça, descendente de Diogo de Campos Moreno, Sargento-Mor de todo Estado do Maranhão, conforme vai descrito no título dos Furtado de Mendonça (v.s.);
V - o sexto neto, Teodoro Corrêa de Azevedo Coutinho, capitão da cavalaria auxiliar, a quem se passou Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante. Deixou geração do seu cas. com Antônia de Araújo Cerveira;
VI - o sétimo neto, José Teodoro Corrêa de Azeredo Coutinho, filho do anterior, barão de Mearim - detalhes adiante; VII - o sétimo neto, Tenente Antônio José Corrêa de Azevedo Coutinho, natural da cidade de São Luiz do Maranhão, a quem se passou Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante.

Família de origem portuguesa estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde passou, em 1840, José Maria Correia Júnior, natural de Portugal, filho de José Maria Correia da Silva Júnior e de Ana Joaquina Correia. Assinou termo de declaração, a 17.04.1845, onde informa ser católico, caixeiro e estar engajado na Caixa Militar de Porto Alegre. Ao registrar sua Carta de Naturalização, assinada por D. Pedro II em 15.01.1848, declarou ainda ser casado com uma brasileira e ter com ela dois filhos: uma menina de 22 meses e um varão com 4 meses (Spalding, naturalizações, 99).

Importante família estabelecida no Pará, procedente de Francisco Custódio Corrêa [c.1777 - a.1846], que deixou importante geração do seu casamento com Joana Victória de Souza. Entre os descendentes do casal:
I - o filho, Tenente-Coronel João Augusto Corrêa, negociante no Pará;
II - o filho, o Doutor Ângelo Custódio Corrêa [c.1807-], que foi casado, a 18.01.1846, em Belém [PA], com Ana Rufina de Souza Franco, irmã do barão de Souza Franco, filhos de Manuel João Franco e de Catarina de Souza, patriarcas desta família Souza Franco (v.s.), do Pará;
III - o filho, o comerciante José Joaquim de Freitas, que deixou geração do seu cas., por volta de 1825, com Teresa de Souza, irmã do citado barão de Souza Franco;
IV - o neto, Dr. Joaquim Pedro Corrêa de Freitas [17.08.1829, Cametá, PA - 12.04.1888, Belém, PA], aluno do seminário de Belém, no qual se matriculou em 1840. Seguiu com seu tio, D. Romualdo Antônio de Seixas, para a Bahia, onde foi estudar medicina. Depois de ausentar-se na Europa, retornou ao Pará em fins de 1855, sendo eleito Deputado à Assembléia Geral Legislativa. Lente das cadeiras de Geografia, do Liceu Paraense. Lente de francês do Colégio Paraense [1862]. Diretor Geral da Instrução Pública [1874-1880]. Autor de um Compêndio de Geografia e História do Brasil. Provedor da Santa Casa de Misericórdia. Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, das Sociedades Geográficas de Paris, Lisboa, Rio de Janeiro, e das Ciências Médicas de Portugal. Cavaleiro e Oficial da Ordem da Rosa. Tenente-Coronel da Guarda Nacional. Vice-Presidente da Província e, por oito vezes, eleito Deputado à Assembléia da mesma. Com geração (Alves da Cunha, Paraenses Ilustres, 122);
V - o bisneto, Dr. Joaquim Augusto de Andrade Freitas, Suplente do Juiz Substituto Seccional do estado do Pará [1896].

No Piauí, entre muitas, registra-se a família de Francisco Félix Correia, que deixou geração de seus dois casamentos: o primeiro, com Raimunda Rosa de Jesus; e o segundo, com a irmã da primeira esposa, Rosa Lina de Jesus, filha de Marcelino Tito Castelo Branco, da importante e tradicional família Castelo Branco (v.s.), do Piauí.

Linha Indígena: No Rio de Janeiro, entre outras, cabe registrar a família de André Correia, que deixou geração, em 1666, com Suzana, «mameluca»; e a de Antônio Correia, que deixou geração, em 1631, com Sebastiana, «do gentio da Terra» e da casa de Diogo de Montarroio (Rheingantz, I,366).

Linha Africana: Sobrenome também adotado por famílias de origem africana.

No Rio de Janeiro, entre outras, encontra-se a de Rufina Correia «parda», filha de Manuel Álvares e de Lourença, «moça parda», cas. em 1669, com Domingos Rodrigues Távora; e a de Antônio Correia, que deixou geração em 1630, com Lucrécia, «preta do gentio da Guiné» (Rheingantz, I,57,366).

Linha Natural: Em Minas Gerais, por exemplo, há registro de Manuel Corrêa da Cunha, nat. de Aiuruoca (MG), «filho natural» de Maria da Cruz, que foi cas., em 1818, em Itajubá (MG), com Maria Ferreira da Silva, nat. de Baependi (Monsenhor Lefort - Itajubá).

Linha das Órfãs da Rainha: Esta linha pertence a uma das filhas dos citados Pedro Vaz-Felipa, da Bahia, de nome Maria Corrêa, que foi casada com Manuel de Souza Dormundo. neto de Marta de Souza Lobo (sobrinha do conde de Sortella), uma das órfãs protegidas da rainha D. Catarina, enviadas, em 1551, ao Gov. do Brasil Thomé de Souza para casá-las com as pessoas principais que houvesse na terra. Marta Lobo foi casada na família Dormundo (v.s.); filha de Baltazar Lobo de Souza, patriarca desta família Lôbo de Souza (v.s.).

Linha de Degredo: Registra-se, no Auto-de-fé celebrado no Terreiro do Paço de Lisboa, a 11.10.1654, a condenação de seis (6) anos de degredo para o Brasil, de Jerônimo Correia, natural de Torres Novas e morador em S. Tomé, aonde servia de capitão, por se casar pela segunda vez (bigamia), sendo viva sua primeira mulher.

Registra-se, no Auto-de-fé celebrado no Terreiro do Paço de Lisboa, a 15.12.1658, a condenação de cinco (5) anos de degredo para o Brasil, de Juliana Correia, cristã nova, mulher de Afonso Rodrigo, natural da cidade de Elvas e moradora em Lisboa.

Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. No Rio de Janeiro, registra-se Ana Maria Correia, «cristã novo», filha de João Correia Ximenes, saiu no auto-de-fé de 1723.

Na Bahia, encontra-se Belchior Mendes Correia, «cristão novo», morador em Salvador, que saiu no auto-de-fé de 1731.

Na Paraíba, Diogo Nunes Correia, senhor de engenho na Paraíba, judaizante.

Em Minas Gerais, Luís Miguel Correia, morador em Vila Rica, Minas Gerais, roceiro, que saiu no auto-de-fé de 1732 (Wolff, Dic.I,44).

Sobrenome de algumas famílias de origem judaica estabelecidas, no Brasil, durante o período holandês. Entre outros, registram-se: Jacob Gabai Correia, documentado nos anos de 1641, 1645 e 1648 [Signatário dos estatutos da Congregação Tsur Israel, no Recife, Pernambuco]; Inês Corrêa, em 1645 e 1646; Isaac Correia e Simão Correia, documentado de 1630 a 1637 (Wolff, Brasil Holandês, 31).

Nobreza Titular:

I - ver visconde de Sande;

II - José Caetano Corrêa, que foi agraciado, por Decreto de 19.08.1888, com o título de barão de Tapajós;

III - Antônio José Correia, que foi agraciado, a 23.12.1887, com o título de barão do Rio Pardo (3.º);

IV - o brigadeiro José Teodoro Corrêa de Azevedo Coutinho [30.08.1775, Alcântara, MA - 11.03.1855, Alcântara, MA], do ramo do Maranhão, citado acima [item VI]. «Assentou praça na 1.ª companhia do têrço de infantaria da vila de Alcântara. Promovido aos postos superiores até coronel [24.06.1820]. Em 1844 foi reformado no pôsto de brigadeiro. Tempo de serviço: 45 anos, dois meses e dez dias. Presidente da Província do Maranhão [12.01.1842]» (Laurênio Lago, Acréscimos e Retificações, 146). Foi agraciado, por Dec. de 25.03.1849, com o título de barão de Mearim. Deixou geração do seu cas. com Maria Rita Joaquina de Araújo.

Heráldica:

em campo de ouro, fretado de corrêas de vermelho, repassadas umas por outras de 6 peças, 3 em banda e outras 3 em contrabanda.

Timbre: 2 braços armados de prata, com as mãos abertas e as palmas para frente, atados pelos pulsos com uma correia vermelha. Foram passadas outras Armas, para os ramos Corrêa Aguiar, Corrêa Barahem e os Corrêas de Belas.

Heráldica-Século XVI:

I - Antônio Correia Baharem, fidalgo da casa real. Brasão de Armas datado de 23.04.1544. Registrado na Chancelaria de D. João III, Livro XLI, fl. 15: um escudo esquartelado, no primeiro e no quarto quartel, as armas da família Correia: em campo vermelho, uma águia de preto, armada de prata, estendida, tendo nos peitos um escudo de ouro fretado de vermelho de grossas coticas; e no segundo e no terceiro quartel, as armas da família Melo (v.s.). Elmo de prata, aberto, guarnecido de ouro. Paquife de ouro e vermelho.

Timbre: a mesma águia do escudo com uma correia no bico.

Diferença:

uma flor-de-lis de prata. Filho de Jorge Correia, neto de Pedro Correia, bisneto de Gonçalo Correia (Sanches Baena, Archivo Heraldico, I, 1);

II - Carlos Corrêa - Carta de Brasão de 09.08.1549: as armas dos Corrêas.

Diferença: uma crescente de verde.

Brasil Heráldico:

I - Teodoro Corrêa de Azevedo Coutinho, do ramo do Maranhão, citado acima. Carta de Brasão de 06.05.1790;

II - Tenente Antônio José Corrêa de Azevedo Coutinho, filho do anterior, do ramo do Maranhão. Carta de Brasão de 10.03.1806. Registrada no Cartório da Nobreza, Livro VII, fl. 121 - um escudo esquartelado: no primeiro e no quarto quartel as armas da família Corrêa, descrita acima; no segundo quartel, as armas da família Azevedo (v.s.); e no terceiro quartel as armas da família Furtado de Mendonça (v.s.).

Private User
10/21/2020 at 10:21 AM

Denise Reif Kroeff o que está em debate aqui?

10/21/2020 at 10:33 AM

A fidedignidade da fonte e a identificação de qual dos citados deu origem ao perfil.

Private User
10/21/2020 at 12:38 PM

Acho desnecessário o volume de informações adicionados ao perfil de José Bento Garcia Correia.

Informações específicas sobre a pessoa são mais objetivas e úteis.

E, ao meu modo de ver, fontes fidedignas são as fontes primárias - documentos!
Ou fontes secundárias - bibliografias de autores consagrados e/ou reconhecidos no campo da genealogia, história, etc.

Os artigos de sites da internet nem sempre são fidedignos,e muitas vezes fantasiosos.

Creio que é suficiente, se julgar interessante, adicionar apenas o link do site, ao invés de copiar/colar todo o conteúdo.

10/21/2020 at 12:51 PM

Ok!. Apagarei !

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