Afrânio de Melo Franco

Afrânio Camorim Jacaúna de Otingi de Melo Franco (Paracatu, 25 de fevereiro de 1870 — Rio de Janeiro, 1 de janeiro de 1943) foi um diplomata e político brasileiro.

Formado na Faculdade de Direito de São Paulo em 1891, foi promotor público em municípios do interior de Minas Gerais e, posteriormente, entrou para a carreira diplomática, tendo sido designado, já em 1896, segundo secretário de legação na embaixada em Montevidéu (Uruguai). Seu segundo posto foi a capital belga, Bruxelas.

Abandonou a carreira e em 1902 candidatou-se e foi eleito deputado estadual em Minas Gerais e, em 1906, deputado federal, tendo sido reeleito para vários mandatos até 1929. Foi ministro da Viação no governo Delfim Moreira e embaixador na Liga das Nações em Genebra, Suíça.

Na Câmara dos Deputados foi atuante em comissões de assuntos internacionais e também foi um dos relatores do Código Civil Brasileiro. Em 1919, comandou a delegação do Brasil na primeira conferência internacional do Trabalho, realizada em Washington.

Partidário da Revolução de 1930, foi ministro das Relações Exteriores, de 1930 a 1934, sucedendo a Otávio Mangabeira.

Foram seus filhos Afonso Arinos de Melo Franco (jurista) e Virgílio de Melo Franco, personalidades de destaque na vida pública brasileira.

Fonte: Wikipédia

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Realizou os estudos primários e secundários em Goiás e Minas Gerais e, em 1891, formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo. Tornou-se promotor e, em 1894, passou a exercer as funções de procurador da República em Minas Gerais. Ingressou na carreira diplomática estabelecendo residência no Uruguai e, posteriormente, na Bélgica. Retornou ao Brasil em 1902 para se dedicar à carreira política. Eleito deputado estadual por Minas Gerias e, posteriormente, deputado federal, ocupou ainda o cargo de Secretário das Finanças de Minas Gerais e Ministro da Viação e Obras Públicas, durante a curta presidência de Delfim Moreira. Paralelo a carreira política, Afrânio de Melo Franco exercia a função de professor, lecionando no Ginásio Mineiro de Belo Horizonte, na Escola de Altos Estudos do Rio de Janeiro e na Faculdade de Direito de Belo Horizonte. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Escola Internacional de Diplomacia, de Paris, da Comissão Brasileira de Cooperação Intelectual e da Comissão Internacional de Jurisconsultos. Após longa incursão em projetos internacionais, em 1930 (governo de Getúlio Vargas) foi chamado para exercer o cargo de Ministro das Relações Exteriores. Em atividade no Itaramaty, gerenciou a reestruturação e modernização da instituição, segundo o novo quadro internacional. Em 1937 foi escolhido presidente da Comissão Interamericana, com sede no Rio de Janeiro.

Fonte:(http://www.reformaescolas.prefeitura.sp.gov.br/em1005/forms/frmEsco...)