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Ana Joaquina Leme de Oliveira, filha de Maria Francisca Leite e Bento Leme de Oliveira, batizada em Araçariguama em 12 de setembro de 1779 por Joaquim de Oliveira e sua mãe, Domingas de Oliveira casada com Felix Antonio de Oliveira, de Itu, seus tio e avó.
Casou em 7 de maio de 1799, em Itu, com seu primo alferes Manuel José de Oliveira, na presença de seu tio Pedro da Silveira Leite e Salvador Antonio de Oliveira. Manuel, natural de Itu, onde foi batizado em 28 de abril de 1778, era filho de Felix Antonio de Oliveira e Domingas Maria de Oliveira e irmão de suas tias, esposas dos tios José e Pedro da Silveira Leite.
Há uma partilha de bens entre Manuel José de Oliveira e José Manuel da Silveira em 1831 em Itu.
Manuel faleceu do coração com 54 anos de idade em 17 de fevereiro de 1833 em Itu. Seu inventário data de 1834. São citados apenas quatro filhos, os demais falecidos sem geração. Os quatro citados foram: Joaquim José, Ana Gertrudes, Cândida e João José.
Vem no inventário uma lista com 36 escravos avaliados em 9:916$200, um sítio no bairro de Piraí, com casa e engenho, de um lado lindeiro com terras de José Bueno e Antonio da Silveira e de outro com Salvador Antonio, avaliado em 4.000$000, animais diversos e trastes miúdos, prataria da casa, e algumas dividas a serem abatidas, montando o total da herança a pouco mais de 12 contos de Reis, considerável fortuna.
Em 1836 Ana Joaquina estava morando em Cabreúva, sozinha com 25 escravos. Sua filha Ana Gertrudes era vizinha, bem como Luciano José da Silveira Leite.
Ana Leme de Oliveira faleceu com testamento aos 76 anos de idade em Cabreúva em 2 de março de 1856 e foi inventariada pela nora viúva Maria das Dores, que foi casada com João José de Oliveira. Informa Maria das Dores que faleceu a sogra, no que foi seguida, poucos dias depois, por seu marido, João José de Oliveira, e que está de posse dos bens da falecida sogra.
Em seu testamento, datado de 23 de fevereiro de 1856, Ana afirma estar gravemente enferma, mas em perfeito juízo, que é natural de Araçariguama, que é filha dos falecidos Maria de Silveira e Bento de Alvarenga, e viúva do alferes Manuel José de Oliveira, de quem além dos filhos mortos tem vivos os filhos seguintes, Joaquim, Cândida e João. Deixou metade se sua terça para ser distribuída entre seus parentes pobre, conforme o arbítrio de seu testamenteiro e que, da outra metade, se dará ao filho João dois contos de reis, que no dia de sua morte se fizessem presentes à missa de corpo presente todos os sacerdotes do lugar, deixou ainda de sua terça, 25 mil reis para cada um de seus afilhados. Alforriou sua escrava Isabel e quanto a Felipa, estaria livre depois de obedecer e servir mais sete anos a algum de seus filhos de sua escolha. Deixou como testamenteiro o filho João, seguido pelo genro Pedro e depois o Sr. Maximiano Bueno. Ana faleceu em 2 de março de 1856 e nesse mesmo dia foi apresentado o testamento.
No inventário são avaliados seus 28 escravos, 14 peças de mobiliário, 2 valiosas joias de ouro, 1 baixela e faqueiro de prata, cerca de 3 dezenas de animais, diversos alqueires de plantação de mantimento para a casa, 7 quarteis de cana, um sitio no bairro da Capela em Cabreúva com casa de morada, monjolo e engenho calçado, que parte de um lado com terras de José Bueno, e pelos outros com terras do falecido filho João José de Oliveira e com terras da viúva de Salvador Antonio de Oliveira; uma casa da rua do Patrocínio na cidade de Itu, 240 mil reis em dinheiro. O total dos bens somou 34:954$369.
Encontrei nove filhos naturais de Itu:
1779 |
September 12, 1779
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Araçariguama, Araçariguama, São Paulo, Brazil
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1803 |
November 11, 1803
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Itu, Itu, State of São Paulo, Brazil
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1812 |
1812
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Itu, Itu, São Paulo, Brazil
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1856 |
March 2, 1856
Age 76
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Cabreúva, Cabreúva, São Paulo, Brazil
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