Matching family tree profiles for Aracy de Carvalho Guimarães Rosa
Immediate Family
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husband
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husband
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mother
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stepdaughter
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stepdaughter
About Aracy de Carvalho Guimarães Rosa
- Birth certificate
- Brasil, Paraná, Registro Civil, 1852-1996 Rio Negro Rio Negro Nascimentos 1928, Fev-1929, Out
- https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9396-F81X-R?i=103&cc=20...
- Images 104/105
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Aracy de Carvalho Guimarães Rosa (née Aracy Moebius de Carvalho) (December 5, 1908 – February 28, 2011) was a Brazilian diplomatic clerk who has been recognized with the title of Righteous Among the Nations.
Born to a German mother in Rio Negro, Paraná, Aracy de Carvalho was able to speak German, English, French and her native Portuguese. She moved to São Paulo. She lived there with her German first husband Johannes Edward Ludwig Tess and their child until 1935, when they separated.
In 1936, she was appointed to the Brazilian Consulate in Hamburg, Germany, where she was made the Chief of the Passport Section. She started to help Jewish people during Kristallnacht, on November 9, 1938. She handed out visas to Jews without the red "J" that identified them as such, since Brazilian Dictator Getúlio Vargas non-officially denied visas to Jews. She was in close relations with underground activists in Germany and would even grant visas to Jews that she knew had forged passports. In 1938 she met fellow diplomat and assistant-Consul João Guimarães Rosa, who would later become her second husband, and one of the most important Brazilian writers. His magnum opus, Grande Sertão: Veredas, was dedicated to her. With his help, she intensified her humanitarian activity, saving a great number of Jews from imprisonment and death. She remained in Germany until 1942, when Brazil broke relations with Germany and joined the Allied Forces.
On July 8, 1982, Aracy de Carvalho became one of the two Brazilians honoured by the Yad Vashem with the Righteous Among the Nations award, together with Ambassador Luiz Martins de Souza Dantas.
In her late days Aracy de Carvalho suffered from Alzheimer's disease. She died peacefully at the age of 102, in her home in São Paulo, on February 28, 2011, due to natural causes.
References
Mordecai Paldiel (2007). Diplomat Heroes of the Holocaust. Jersey City, NY: Ktav. p. 26. ISBN 978-0-88125-909-4.
Schpun, Mônica Raïsa. Justa. Aracy de Carvalho e o resgate de judeus: trocando a Alemanha nazista pelo Brasil. Rio de Janeiro, Brazil: Civilização Brasileira, 2011, 526 p. ISBN 978-8-52000-991-8
https://en.wikipedia.org/wiki/Aracy_de_Carvalho
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Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa=== O Anjo de Hamburgo
(Rio Negro, Paraná, 5 de dezembro de 1908 — São Paulo, 28 de fevereiro de 2011) foi uma poliglota brasileira que prestou serviços ao Itamaraty, tornando-se a segunda esposa do escritor João Guimarães Rosa.[1]
Aracy também é conhecida por ter seu nome escrito no Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do Holocausto (Yad Vashem), em Israel, por ter ajudado muitos judeus a entrarem ilegalmente no Brasil durante o governo de Getúlio Vargas. A homenagem foi prestada em 8 de julho de 1982, ocasião em que também foi homenageado o embaixador Luiz Martins de Souza Dantas. Ela é uma das pessoas homenageadas também no Museu do Holocausto de Washington (EUA). É conhecida pela alcunha de O Anjo de Hamburgo.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Paranaense, nasceu em Rio Negro, filha de pai português e mãe alemã[2] e ainda criança foi morar com os pais em São Paulo. Em 1930, Aracy casou com o alemão Johann Eduard Ludwig Tess[3] , com quem teve o filho Eduardo Carvalho Tess, mas cinco anos depois se separou, indo morar com uma irmã de sua mãe na Alemanha. Por falar quatro línguas (português, inglês, francês e alemão), conseguiu uma nomeação no consulado brasileiro em Hamburgo, onde passou a ser chefe da Secção de Passaportes.
No ano de 1938, entrou em vigor, no Brasil, a Circular Secreta 1.127, que restringia a entrada de judeus no país. Aracy ignorou a circular e continuou preparando vistos para judeus, permitindo sua entrada no Brasil. Como despachava com o cônsul geral, ela colocava os vistos entre a papelada para as assinaturas. Para obter a aprovação dos vistos, Aracy simplesmente deixava de pôr neles a letra J, que identificava quem era judeu.
Nessa época, João Guimarães Rosa era cônsul adjunto (ainda não eram casados). Ele soube do que ela fazia e apoiou sua atitude, com o que Aracy intensificou aquele trabalho, livrando muitos judeus da prisão e da morte.
Aracy permaneceu na Alemanha até 1942, quando o governo brasileiro rompeu relações diplomáticas com aquele país e passou a apoiar os Aliados da Segunda Guerra Mundial. Seu retorno ao Brasil, porém, não foi tranquilo. Ela e Guimarães Rosa ficaram quatro meses sob custódia do governo alemão, até serem trocados por diplomatas alemães. Aracy e Guimarães Rosa casaram-se, então, no México, por não haver ainda, no Brasil, o divórcio. O livro de Guimarães Rosa "Grande Sertão: Veredas", de 1956, foi dedicado a Aracy.
Sua biografia inclui também ajuda a compositores e intelectuais durante o regime militar implantado no Brasil em 1964, entre eles Geraldo Vandré, de cuja tia Aracy era amiga[4] .
Aracy enviuvou no ano de 1967 e não se casou novamente. Sofria de Mal de Alzheimer e morreu no dia 28 de fevereiro de 2011 em São Paulo, de causas naturais, aos 102 anos.[5] Foi sepultada no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, ao lado de seu marido, no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.
WP
https://observatorio3setor.org.br/noticias/anjo-de-hamburgo-a-brasi...
https://www.youtube.com/watch?v=-qz1NoOhyVM UMA HEROINA CHAMADA ARACY GUIMARÃES ROSA! E porque ela recebeu um titulo do Estado de Israel?
àcerca (Português)
- Registro de nascimento
- Brasil, Paraná, Registro Civil, 1852-1996 Rio Negro Rio Negro Nascimentos 1928, Fev-1929, Out
- https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9396-F81X-R?i=103&cc=20...
- Imagens 104/105
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Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa=== O Anjo de Hamburgo
(Rio Negro, Paraná, 5 de dezembro de 1908 — São Paulo, 28 de fevereiro de 2011) foi uma poliglota brasileira que prestou serviços ao Itamaraty, tornando-se a segunda esposa do escritor João Guimarães Rosa.[1]
Aracy também é conhecida por ter seu nome escrito no Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do Holocausto (Yad Vashem), em Israel, por ter ajudado muitos judeus a entrarem ilegalmente no Brasil durante o governo de Getúlio Vargas. A homenagem foi prestada em 8 de julho de 1982, ocasião em que também foi homenageado o embaixador Luiz Martins de Souza Dantas. Ela é uma das pessoas homenageadas também no Museu do Holocausto de Washington (EUA). É conhecida pela alcunha de O Anjo de Hamburgo.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Paranaense, nasceu em Rio Negro, filha de pai português e mãe alemã[2] e ainda criança foi morar com os pais em São Paulo. Em 1930, Aracy casou com o alemão Johann Eduard Ludwig Tess[3] , com quem teve o filho Eduardo Carvalho Tess, mas cinco anos depois se separou, indo morar com uma irmã de sua mãe na Alemanha. Por falar quatro línguas (português, inglês, francês e alemão), conseguiu uma nomeação no consulado brasileiro em Hamburgo, onde passou a ser chefe da Secção de Passaportes.
No ano de 1938, entrou em vigor, no Brasil, a Circular Secreta 1.127, que restringia a entrada de judeus no país. Aracy ignorou a circular e continuou preparando vistos para judeus, permitindo sua entrada no Brasil. Como despachava com o cônsul geral, ela colocava os vistos entre a papelada para as assinaturas. Para obter a aprovação dos vistos, Aracy simplesmente deixava de pôr neles a letra J, que identificava quem era judeu.
Nessa época, João Guimarães Rosa era cônsul adjunto (ainda não eram casados). Ele soube do que ela fazia e apoiou sua atitude, com o que Aracy intensificou aquele trabalho, livrando muitos judeus da prisão e da morte.
Aracy permaneceu na Alemanha até 1942, quando o governo brasileiro rompeu relações diplomáticas com aquele país e passou a apoiar os Aliados da Segunda Guerra Mundial. Seu retorno ao Brasil, porém, não foi tranquilo. Ela e Guimarães Rosa ficaram quatro meses sob custódia do governo alemão, até serem trocados por diplomatas alemães. Aracy e Guimarães Rosa casaram-se, então, no México, por não haver ainda, no Brasil, o divórcio. O livro de Guimarães Rosa "Grande Sertão: Veredas", de 1956, foi dedicado a Aracy.
Sua biografia inclui também ajuda a compositores e intelectuais durante o regime militar implantado no Brasil em 1964, entre eles Geraldo Vandré, de cuja tia Aracy era amiga[4] .
Aracy enviuvou no ano de 1967 e não se casou novamente. Sofria de Mal de Alzheimer e morreu no dia 28 de fevereiro de 2011 em São Paulo, de causas naturais, aos 102 anos.[5] Foi sepultada no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, ao lado de seu marido, no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.
WP
https://observatorio3setor.org.br/noticias/anjo-de-hamburgo-a-brasi...
https://www.youtube.com/watch?v=-qz1NoOhyVM UMA HEROINA CHAMADA ARACY GUIMARÃES ROSA! E porque ela recebeu um titulo do Estado de Israel?
Aracy de Carvalho Guimarães Rosa's Timeline
1908 |
April 1908
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Rio Negro, Rio Negro, Paraná, Brazil
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2011 |
February 28, 2011
Age 102
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São Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil
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Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil (Brazil)
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