Brites Mendes de Vasconcelos

Existem muitas contradições quanto a sua origem, entretanto há grandes indícios de que era Cristã Nova.

Imigrantes europeus que se casaram no Brasil com numerosa descendência conforme: http://www.geneall.net/W/per_page.php?id=281599

Brites Mendes de Vasconcelos (* Lisboa, Lisboa c. 1525 + Pernambuco, Olinda 19.12.1620)

Pais: Bartolomeu Rodrigues de Sá e Joana de Góes de Vasconcelos

Casada no Brasil, Pernambuco com Arnaud de Holanda

Filhos:

1. Cristovão de Holanda e Vasconcelos (* 02.06.1614) casou com Catarina (ou Filipa) de Albuquerque
2. António de Holanda Vasconcelos casou com Felipa de Albuquerque Cavalcanti
3. Agostinho de Holanda de Vasconcelos (* 1542) casou com Maria de Paiva
4. Adriana de Holanda casou com Cristóvão Lins
5. Brites ou Isabel de Vasconcelos casou com António Cavalcanti de Albuquerque
6. Inês de Goes mcasou com Luís do Rego de Barros
7. Ana de Holanda (* c. 1570) mcasou com João Gomes de Melo
8. Maria van Holland casou com António de Barros Pimentel

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Ascendência de Brites Mendes de Vasconcelos

28/12/2017 ~ DECIO MARTINS DE MEDEIROS
Sobre a ascendência da Brites Mendes de Vasconcelos, esposa de Arnau de Holanda, temos dois processos na Torre do Tombo com informações contraditórias.

Em um processo de 1635, pertencente ao acervo do Arquivo Nacional Torre do Tombo, consta que Brites Mendes de Vasconcelos , natural da vila do Crato, era uma das duas irmãs de Rui Mendes de Vasconcelos, escrivão da câmara, filhos de Bartolomeu Rodrigues Falcão, almoxarife do infante Dom Luís, e de Joana de Goes, todos cristãos velhos. Este processo tem o código de referência PT/TT/DP/A-A/5-3-9/15/50 intitulado O Processo de Leitura do Bacharel João Velho Barreto , filho de Luís do Rego Barros e de Inês de Góis. Este processo está arquivado na Torre do Tombo em Desembargo do Paço, Leitura de bacharéis, letra J, maço 15, n.º 50 . O processo está digitalizado, para acessar as imagens do Maço 15, clique em http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=4167689 Para acessar as imagens do processo de João Velho Barreto, navegue pelas imagens PT-TT-DP-A-A-5-3-9-15-50_m0001.tif até PT-TT-DP-A-A-5-3-9-15-50_m0048.tif

Em um processo de 1699, pertencente ao acervo do Arquivo Nacional Torre do Tombo, consta que Brites Mendes teve seus pais , cujos nomes não são citados, castigados por judaísmo segundo algumas testemunhas declararam, em secreto. Este processo tem o código de referência PT/TT/TSO-CG/A/008-002/3263 intitulado Diligências de habilitação para o cargo de familiar do Santo Ofício de José Gomes de Melo, casado com Dona Jerônima de Almeida. Este processo está arquivado na Torre do Tombo em Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 3263. O processo está digitalizado e disponível em http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2347288

Em 1989, Evaldo Cabral de Mello , em seu livro ‘O nome e o sangue’, comenta: “A suspeita de cristã-nova, que ainda na época de Borges da Fonseca recaía sobre a memória de Brites Mendes de Vasconcelos, é infundada à luz da documentação inquisitorial. Ao Visitador, ela se disse cristã-velha; e com o Santo Ofício não se brincava, passando gato por lebre; uma declaração falsa podia custar caro. Brites era também tida e havida por cristã-velha em Pernambuco, … Borges e os descendentes de Brites teriam respirado fundo se houvessem podido consultar os papéis da Inquisição. Mas o alívio duraria pouco, pois Brites esclarecia ter um filho casado com neta de Branca Dias (Agostinho de Holanda e Maria de Paiva), aduzindo haver sido comadre da velha marrana, relação que aos olhos dos canonistas tinha conotações de parentesco….O mais provável, contudo, é que os rumores sobre sua origem conversa resultassem da existência de outras quatro Brites Mendes indubitavelmente cristãs-novas.”

https://prazercompartilharblog.wordpress.com/2017/12/28/ascendencia...

JABOATÃO, A. DE S. M. Catálogo genealógico das principais famílias: que procederam de Albuquerques, e Cavalcantes em Pernambuco, e Caramurus na Bahia, tiradas de memorias, manuscritos antigos e fidedignos, autorizados por alguns escritores, e em especial o Theatro Genealógico de D. Livisco de Nazáo Zarco e Colona, aliás Manoel de Carvalho de Atahide, e acrescentado o mais moderno, e confirmado tudo, assim moderno, como antigo com assentos dos livros de baptizados, cazamentos, e enterros, que se guardam na Camara Ecceziastica da Bahia. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, tomo LII, parte 1, 1889.