Francisco Pedroso Xavier, o herói de Vila Rica

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Francisco Pedroso Xavier

Portuguese: Capitão Francisco Pedroso Xavier
Also Known As: "Francisco Xavier Pedroso"
Birthdate:
Birthplace: Santana de Parnaíba, São Paulo, Brazil
Death: January 19, 1680 (47-48)
Santana de Parnaíba, Santana de Parnaíba, São Paulo, Brazil
Immediate Family:

Son of João Pedroso de Morais, o Terror dos Índios and Maria de Lima
Husband of Maria Cardoso
Father of Mécia Vaz Pedroso; Catarina Pedroso; Maria Cardoso, Filha; João Pedroso Xavier; Simplício Pedroso Xavier and 1 other
Brother of João Pedroso; José Pedroso Xavier; Ana Maria de Lima Pedroso; Antonio Pedroso de Lima; Maria do Rosário de Lima and 1 other
Half brother of Luzia Pedroso; Pantaleão Pedroso Baião and Desidério Pedroso

Occupation: Capitão
Managed by: Private User
Last Updated:

About Francisco Pedroso Xavier, o herói de Vila Rica

Francisco Pedroso Xavier foi um bandeirante paulista nascido em Santana de Parnaíba, onde morreu em 19 de janeiro de 1680. Era filho do afamado João Pedroso de Morais, apelidado o terror dos índios, e de Maria de Lima. Silva Leme descreve sua família na «Genealogia Paulistana», volume VII, pg 148.

Casou com Maria Cardoso, filha de Cristóvão da Cunha.

Sua bandeira deixou São Paulo em 14 de fevereiro de 1675. Ficou conhecido como «herói da Vila Rica» pois foi destruindo as reduções jesuíticas do Jujui: Terecañi, São Francisco de Ibirapariara, Candelária, Maracaju, Santo André, aprisionando grande número de índios.

A bandeira era um verdadeiro exército: imediato seu, Francisco de Camargo Santa Maria, batizado em 20 de agosto de 1653, filho de Fernando de Camargo, o Tigre; capitães, João Lopes de Lima e Gaspar de Godói; alferes, José das Neves e Baltazar de Godói. Capelão, seguia um frade carmelita. Partiram rumo à província do Itatim, cuja capital era Vila Rica do Espirito Santo, redução erguida após a destruição do Guairá, em território paraguaio, na margem esquerda do Jejui.

As doutrinas dessa província, quase todas em terras do atual Mato Grosso do Sul,eram Xerez, Tarém, Mboi-Mboi, Terecañi, Maracaju, Caaguaçu, Ipané, Guarambaré, Atira, Nossa Senhora da Fé. A região vinha sendo atingida desde 1632 por numerosas expedições paulistas, a mais importante em 1648 por Antônio Raposo Tavares. Vão atacar as reduções, aprisionar índios e causar muito dano. Um verdadeiro exército regular, em que «os brancos são todos mancebos, descalços de pé e pernas, armados de escopeta e alfanges, armas que também trazem os mamelucos que os acompanham; e os índios, escudos, tacapes, arcos e frechas».

Segundo depoimento de Mongelos Garcez, teriam partido em 1674 e reaparecido em São Paulo, dizendo buscar reforços e mais munição, porque Pedroso Xavier decidira atacar as reduções jesuíticas castelhanas, principalmente Caaguaçu, Atira, Ipané e Guarambaré, onde havia grande número de índios cristianizados. Que o dito Mongelos resolvera ir avisar o governador paraguaio de tal intento, entendendo-se para tanto com Melchior da Rocha Aranda, morador em Itu, natural de Assunção. Que de posse do roteiro para ir ao Paraguai, Mongelos seguiu pelo rio Tietê com Domingos e Francisco, seus filhos, e 15 escravos, e ao cabo de vários dias encontrou no rio o Capitão João de Anhaia e o genro, Manuel Correia, moradores em Itu q vinham trazendo índios iapaiás que haviam aprisionado num sertão distante duzentas léguas da antiga redução de Xerez. Para não despertar suspeitas, disse que ia encontrar Pedroso Xavier para se lhe associar. Que, passando do Tietê para o rio Paraná, em certo ponto encontrou um arraial com gente do sargento-mor Antônio Soares que se preparava para ir ao sertão dos iapaiás. Foi até o salto do Guiará, em cujo porto tomou terra, depois de 42 dias de viagem a partir de Itu. Procurou orientar-se, a partir da cruz chantada por D. Vitoria de Sá e seu primo o general Salvador Correia de Sá e Benevides, mencionada no roteiro, mas não atinou o caminho e ao cabo de 44 dias de buscas inúteis, volveu à margem do Paraná no sitio da cruz, onde erguera um rancho. Passados uns dias, viu ali chegar o Capitão Pedroso Xavier com muitos soldados seus que, dizendo que tivera noticia que ele, Mongelos, tencionava avisar os espanhóis da marcha de sua expedição, prendeu-o e aos filhos. Feito isso, Pedroso Xavier deu ordens para que quinze cavalos fossem transportados para as margens do rio Amambaí e, seguindo do lugar onde estavam por terra, em direção Sul, sairam nuns braços do rio Iguatemi. Pedroso Xavier tomou o rumo dos curupaitis ao Poente, assaltando três pequenas aldeias que se entregaram sem resistência; depois de se ter abastecido, prosseguiu para a redução de Ipané rumo ao Poente, achando-a abandonada; lançou então espias para Caaguaçu, Atira e Guarambaré, e sabendo-as também abandonadas, volveu o caminho e se dirigiu rumo à redução de São Pedro de Terecañi.

Em 14 de fevereiro de 1676 Francisco Pedroso Xavier tomou sem dificuldades Terecañi. Mandou dali setenta soldados brancos e duzentos tupis, bons atiradores, para a redução de Ibira Pariara, sob o comando de João de Lima e Gaspar de Godói que a tomaram sem esforço e marcharam para a redução de Candelária, também conquistada. Não foram a Maracaju porque dai vieram índios avisar que se rendiam e Pedroso Xavier então se informou bem de Vila Rica, nas proximidades, e a 16 do mês seguiu com o grosso da tropa. Outro autor diz que tomou Vila Rica do Paraguai e destruiu as aldeias próximas, levando para São Paulo quatro mil índios, cavalos, bens das igrejas saqueadas. Nas margem esquerda do Jejuí, no lugar chamado Tapuitá.

Os paulistas ocuparam e tomaram a 17 de fevereiro "Villa Rica del Espíritu Santo", no Paraguai - redução erguida após a destruição do Guiará pelos jesuítas dali fugidos, à margem esquerda do Jejuí, cabeça de várias outras reduções na província do Itatim. Destruira ainda as aldeias de São Pedro de Terecani, São Francisco de Ibirapariara, Candelária, Santo Antonio Mbaracaju, próximas.

No dia 1º de março, Pedroso Xavier voltou a Terecañi onde recebeu a informação de que partira de Assunção uma grande força sob o comando do sargento-mor D. Juan Diaz de Andino (que havia sido governador da província do Paraguai) com 400 soldados de cavalaria e 600 índios rumo à serra de Maracaju. Pedroso Xavier soltou então Mongelos, seus filhos e os escravos que restavam, retirando-se em busca das canoas, cavalos e lavouras que tinham no rio Amambaí para descerem até o rio Paraná e irem dali às margens do outro lado, onde tinham seu arraial principal em território português. Eram 108 paulistas trazendo três pendões de guerra, seus oficiais Francisco de Camargo, alferes maior; João de Lima, capitão; José das Neves, seu alferes, Gaspar de Godói, capitão, e Baltasar de Godói, seu alferes. Que tinham cerca de 500 índios tupis que sabiam manejar espingardas e vinham bem armados com facões e arcos. Mongelos permaneceu refugiado no Paraguai e muitos de seus filhos continuam em Itu, onde se casaram - Silva Leme os descreveu no volume IV página 427 da sua «Genealogia Paulistana».

Repeliram o ataque, os Paulistas, pois haviam preparado a fuga e feito à presa transpor a montanha - e regressaram a São Paulo com 4.000 índios, cavalos, bens das igrejas saqueadas, como troféu cinco sinos. Um ofício de 1677 do vice-Rei de Buenos Aires reclamará que «esta nova perturbou muito a cidade de Assunção do Paraguai, que nesta ocasião se achava assoberbada com as hostilidades dos índios inimigos guaicurus, mas não obstante formou-se um corpo de exército para ir ao encontro dos agressores a fim de retomar-lhes as presas que, segundo o referido, chegavam a 4 mil índios com muitos cavalos.

A primeira Vila Rica, a de Guairá, na foz do rio Corumbá, afluente do rio Ivaí, hoje território brasileiro, fora destruída pelos Paulistas em 1632. Esta segunda Vila Rica, na margem esquerda do rio Jejiú, lugar de Tapuitá, é hoje território paraguaio; os habitantes tinham fugido para a vizinhança de Ajos, ali fundando a terceira Vila Rica que ainda hoje guarda esse nome.

Entretanto era pouco face ao que antes ocorrera, pois o fim do domínio holandês permitira o reatamento da importação dos escravos negros africanos para a indústria açucareira do Nordeste, ainda facilitada pela reconquista portuguesa de Angola em 1648. O próprio esgotamento do «celeiro dos índios civilizados» e o ciclo do ouro, desviam a partir de então a atenção da caça ao bugre.

Fonte: WP

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Francisco Pedroso Xavier, o herói de Vila Rica's Timeline

1632
1632
Santana de Parnaíba, São Paulo, Brazil
1659
1659
Santana de Parnaíba, São Paulo, Brazil
1667
October 22, 1667
Santana de Parnaíba, SP, Brazil
1680
January 19, 1680
Age 48
Santana de Parnaíba, Santana de Parnaíba, São Paulo, Brazil
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São Paulo, São Paulo, Brazil
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Brazil
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Brazil
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Brazil