João da Silveira Leite Pedroso Goulart

João da Silveira Pedroso, também chamado João da Silveira Leite Goulart, primogênito de Luiz da Silveira Goulart e Ana Ribeiro Pedroso, foi batizado em 9 de janeiro de 1767, em Itu, por João Vieira Furquim e Lucrécia Pedroso.

Casou-se primeiro em 15 de julho de 1788 em Itu, na presença do tio Pedro da Silveira Gularte, com sua prima Maria de Almeida Leite, filha de Salvador de Almeida Leme e Ana Leite de Oliveira, neta paterna de Antonio de Almeida Velho e Gertrudes de Jesus de Almeida, e materna de João Leite da Silva Leme e Maria Leite de Oliveira Leme. O avô materno de Maria era irmão da avó paterna dele.

Em 1796 João era Sargento da Companhia de seu tio, o capitão Pedro da Silveira Goulart, junto com seus primos, os alferes Pedro José da Silveira Oliveira e Joaquim da Silveira Oliveira e Manuel José de Oliveira, e aparece no censo desse ano com a esposa e os três filhos mais velhos, um agregado de nome José, com 9 anos de idade e uma escrava de 10 anos de idade, de nome Maria.

Maria de Almeida Leite faleceu em Itu antes de 1812 pois em 8 de setembro desse ano ele se casou na mesma cidade, perante Francisco de Paula Leite e Salvador Almeida Leme, com Rosa de Campos Leite, filha de Marcos Leite de Barros e Maria de Gois Castanho, neta paterna de Pedro Vaz de Barros e Gertrudes de Arruda Leite, e materna de Timóteo de Gois e Custódia Pais.

Foram sempre moradores em Itu, onde por muito tempo moraram no bairro do Apotrebu, vizinhos de muitos outros familiares. João faleceu aos 69 anos, viúvo pela segunda vez, em Itu em 5 de dezembro de 1836 e foi enterrado em hábito carmelita no jazigo do Carmo.

Foi inventariado em Itu pelo filho Pedro em 1837. Entre os bens, cito alguns de maior valor: um sítio com casas de engenho muito ruim coberto de telhas, muito ordinário de formas congas e canos velhos sem terras de foro, avaliado em 180$000; um escravo gentio de 40 anos, solteiro de nome Joaquim avaliado em 250$000; uma de nome Jacinta a 150$000, outro já quebrado com 50 e tantos, de nome Antonio, avaliado em 50$000, que foi alforriado pelos herdeiros; mais um de nome Antonio por 300$000; 10 bestas totalizando 135$000; um par de esporas de prata a 10$000; duas vacas com cria a 11$000 cada; 180 alqueires de milho avaliados em 86$400; onze porcos que somam 14$080; o resto dos itens são uma infinidade de ferramentas, vestes, talheres e outra bagatelas entre os quais são mais relevantes, um oratório com imagem de estimação a 4$000, e cinco lenços de seda novos a 6$000. No fim coube a cada um dos sete filhos a quantia de 198$391.

Nesse documento Pedro afirma que Rosa de Campos Leite, segunda esposa de seu pai, era já falecida e que dela não ficaram filhos, existindo da primeira esposa sete filhos, todos naturais de Itu:

1. Ana Angélica da Silveira (1789-a.1828)
2. Salvador Antonio da Silveira Almeida (1793-?)
3. Luiz da Silveira Leite (1795-1852)
4. Joaquim da Silveira Almeida (1798-a.1850)
5. Maria Ângela da Silveira (1800-1834)
6. Pedro da Silveira Leite (1802-?)
7. Maria da Anunciação Silveira (1805-?)

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MP 1807:

• João da Silveira pedroso 40
• Maria de Almeida 34
• Salvador 16
• Luis 8
• Joaquim 6
• Pedro 5
• Maria 4
• Anuncia 2 (Maria da Anunciação)
• 3 escravos

GP Lemes pp. 214:

"7-4 João Silveira Leite casado 1.º em 1788 em Itu com Maria de Almeida Leite f.ª de Salvador de Almeida Leme e de Anna Leite de Oliveira, n. p. de Antonio de Almeida Velho e de Gertrudes de Jesus de Almeida; segunda vez casado em 1812 em Itu com Rosa de Campos f.ª de Marcos Leite de Barros e de Maria Castanho. Em. Tit. Godoys a geração da 1.ª mulher, e em Tit Pedrosos Barros a ascendência da 2.ª mulher."