Historical records matching Ruy Gómez de Silva, I Duque de Pastrana
Immediate Family
-
daughter
-
son
-
daughter
-
daughter
-
mother
About Ruy Gómez de Silva, I Duque de Pastrana
Rui Gomez de Silva, hijo fegundo, quarto Señor de la Chamufca y Ulme, primer Duque de Paftrana y de Eftremera, cafó con Doña Ana de Mendoza y de la Cerda. Historia de la Muy Ilustre Casa de Sousa Capitulo XVI. Duques de Maqueda y de Arcos. Pág 272
Rui Gomez de Silva, fegundo del nombre, quarto Señor de la Chamufca y Ulme, Principe de Evoli, Conde de Melito, Marques de Diano, primer Duque de Paftrana y Eftremera y de otros muchos Eftados: cafó con Doña Ana de Mendoza y de la Cerda, fegunda Princefa de Melito, Duquefa de Francavila y Marquefa de Algecilla, hija unica de Don Diego Hurtado de Mendoza, Conde y defpues Principe de Melito: tuvieron entre otros hijos á Don Rodrigo de Silva y Mendoza, Don Diego de Silva y Mendoza Marques de Alenquer, Rui Gomez de Silva y Mendoza Marques de la Elifeda, y Doña Ana de Silva y Mendoza, Duquefa de Medina-Sydonia, progenitores de grandes Cafas... Historia de la Muy Ilustre Casa de Sousa España, 1770. Duques del Infantado y Pastrana. Pág. 380
Links
Acerca de Rui Gomes da Silva, 1º duque de Pastrana (Português)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rui_Gomes_da_Silva,_pr%C3%ADncipe_de_...
Rui Gomes da Silva (Ruy Gómez de Silva, em castelhano; Chamusca, 27 de Outubro de 1516 – Madrid, 29 de Julho de 1573), príncipe de Éboli, duque de Pastrana, de Francavila e de Estremera, conde de Melito e Grande de Espanha, foi um dos principais validos de Filipe II, rei de Espanha, assumindo um papel capital na política espanhola do século XVI.
Ao morrer o seu irmão mais velho sem deixar sucessor, Rui herdou as possessões paternas da Chamusca e de Ulme, tendo estes lugares sido elevados a vilas através da influência por si movida junto do rei de Portugal. Rui viria a morrer doze anos depois, encontrando-se sepultado, juntamente com a sua mulher, na Igreja-Colegiada de Pastrana.
Infância na corte imperial Rui Gomes da Silva era filho de D. Francisco da Silva e de D. Maria de Noronha, senhores de Ulme e da Chamusca. O facto de não ser o primogénito e, como tal, não ter direito a herdar os título do pai, levou-o a acompanhar o seu avô, Rui Teles de Menezes, a Espanha, aquando do casamento da Infanta D. Isabel com Carlos V, Imperador Romano-Germânico e Rei de Espanha. De facto, Rui Teles de Menezes era mordomo-mor da casa da infanta, assumindo um papel de grande relevo na corte portuguesa. Após esta viagem, à data da qual tinha apenas dez anos de idade, Rui nunca mais voltaria ao seu país natal. Quando nasce o futuro Filipe II, em 1527, Rui torna-se seu pajem, iniciando então uma sólida amizade com o futuro monarca. Mais tarde, Rui virá a assumir o cargo de camareiro-mor do então Príncipe Filipe, o qual manterá até ao final da sua vida.
Ascensão ao poder Quando Filipe ascendeu ao trono, Rui recebeu dele vários cargos e honrarias, dos quais o mais importante foi o de príncipe de Éboli. Estes títulos nobiliárquicos permitiram a Rui ascender socialmente e adquirir notoriedade no seio da corte espanhola, o que constituía uma tarefa complicada para alguém que provinha de uma família da baixa nobreza portuguesa, a Casa dos Silvas. Com o passar do tempo, Rui veio a assumir um papel cada vez mais importante na política espanhola, tendo assumido sucessivamente cargos de maior importância, como o de Contador-Mor de Castela e das Índias (que lhe permitiu executar uma reforma fiscal de grande importância), de Sumiller de Corps, de Intendente da Fazenda, de Conselheiro da Guerra, de mordomo-mor do Príncipe Carlos, de ministro do rei e de membro do Conselho de Estado, tendo assumido a liderança deste órgão durante a maior parte da primeira metade do reinado de Filipe II (num cargo que hoje seria equivalente ao de primeiro-ministro). Mais tarde, Filipe atribuir-lhe-ia o título de Grande de Espanha, o mais alto título nobiliárquico do país.
O Partido Ebolista Rui era de tal modo poderoso na corte espanhola que era conhecido como Rei Gomes (em vez de Rui Gomes) por entre os membros do corpo diplomático. A sua influência crescente fê-lo entrar em rota de colisão com outro importante membro do Conselho de Estado, o Duque de Alba. De facto, Éboli e Alba defendiam duas visões diferentes para o futuro da Monarquia Espanhola, então a mais poderosa da Europa e do Mundo. Enquanto que Rui apoiava a manutenção do carácter federal da monarquia, com o respeito integral das leis e dos foros dos vários reinos que a constituíam, Alba pretendia promover o centralismo e a unificação da monarquia num único estado, mesmo que esta tivesse que ser imposta pela força das armas e pela repressão. Rui, pelo contrário, privilegiava sempre a via do compromisso e da negociação, procurando resolver os conflitos por via diplomática.
A rivalidade destas duas facções era de tal forma profunda, que se fala com frequência da existência de um Partido Ebolista, ou pacifista, centrado na figura de Rui Gomes e apoiado pela poderosa família dos Mendonça (a que pertencia a mulher de Rui), e o Partido Albista, ou bélico, liderado pelo Duque de Alba. Estes dois partidos defrontaram-se nas várias questões que marcaram a política espanhola durante o reinado de Filipe II, nomeadamente nas sublevações dos Países Baixos Espanhóis. Mais tarde, a facção ebolista acabaria por sair enfraquecida deste confronto, tendo Rui Gomes da Silva optado pelo seu afastamento da corte, retirando-se para as suas propriedades de Pastrana, que havia comprado em 1569.
Bibliografia "O Príncipe da Paz", de Guillermo Rocafort - Ésquilo, Edições & Multimédia, Lda.
Ruy Gómez de Silva, I Duque de Pastrana's Timeline
1516 |
October 27, 1516
|
Chamusca, Portugal
|
|
1553 |
1553
|
Chamusca, Portugal
|
|
1558 |
1558
|
Madrid, Spain
|
|
1560 |
1560
|
Madrid, Spain
|
|
1561 |
May 1561
|
Madrid, España (Spain)
|
|
1563 |
1563
|
Madrid, Spain
|
|
1564 |
1564
|
Madrid, Spain
|
|
1565 |
1565
|
Madrid, Spain
|
|
1570 |
1570
|
Madrid, Spain
|