Sidónio Pais, 4.º Presidente da República Portuguesa

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Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais

Also Known As: "Sidónio Paes"
Birthdate:
Birthplace: Em casa, na Rua Direita n.º 115, Caminha, Viana do Castelo District, Portugal
Death: December 14, 1918 (46)
Hospital de São José, Socorro, Lisboa, Portugal (Gunshot wounds (Assassinado))
Place of Burial: Lisboa, Portugal
Immediate Family:

Son of Sidónio Alberto Marrocos Paes and Rita Júlia Cardoso da Silva
Husband of Maria dos Prazeres Martins Bessa
Partner of Ema Manso Preto and N.N.
Father of Private; Private; Sidonio Carlos Antunes; Sidónio Bessa da Silva Pais; António Bessa da Silva Pais and 3 others
Brother of António da Silva Paes; Alberto da Silva Pais; Aureliano da Silva Pais; Ana da Glória da Silva Pais and Rita da Silva Pais

Occupation: Militar e político que, entre outras funções, exerceu os cargos de deputado, de ministro do Fomento, de ministro das Finanças, de embaixador de Portugal em Berlim e 4.º presidente da República Portuguesa
Managed by: Eduardo Cardoso Mascarenhas de L...
Last Updated:

About Sidónio Pais, 4.º Presidente da República Portuguesa

Sidónio Pais:

Lente de Matemática da Universidade de Coimbra e oficial de artilharia. Deputado à Assembleia Nacional Constituinte de 1911. Ministro do Fomento do primeiro governo constitucional, chefiado por João Chagas e, depois, ministro das Finanças no Ministério presidido por Augusto de Vasconcelos. Representou o governo nas manifestações do 1.° aniversário da implantação da República.

Em 17 de Agosto de 1912 foi nomeado ministro de Portugal em Berlim, cargo que desempenhou até que a Alemanha nos declarou guerra, em 9 de Março de 1916. Na Alemanha assistiu a grandes manifestações, paradas a exibições marciais, donde teria derivado a sua paixão pelo presidencialismo. Tinha simpatia pela Alemanha e a convicção de que ganharia a guerra.

Regressado a Portugal em 18 de Março de 1916, foi colocado na secretaria do ministro dos Negócios Estrangeiros. A situação em Portugal era melindrosa, não só devido à situação de guerra mas também devido às dissidências entre alguns dos elementos dos dois únicos partidos que constituíam a União Sagrada.

Em Dezembro de 1917 Sidónio Pais inicia o movimento revolucionário, tendo o governo cometido graves erros durante as primeiras horas da revolução. Foi proclamada em nome da Nação uma Junta Revolucionária com os seguintes elementos: Presidente Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais; Vogais – António Maria de Azevedo Machado Santos, José Feliciano da Costa Júnior. Tendo esta mesma Junta Revolucionária nomeado o primeiro governo de que faziam parte figuras como Sidónio Pais, Machado dos Santos.

O governo era constituído quase exclusivamente de republicanos «históricos» a incluía alguns dos mais combativos adversários dos democratas e evolucionistas, e, portanto, da União Sagrada. A primeira reacção revolucionária contra Sidónio Pais surgiu em 8 de Janeiro de 1918. Deu-se a saída do governo dos ministros unionistas e Sidónio começa a conhecer dificuldades. No dia 17 de Março é publicado o manifesto da Junta de Salvação Pública, que não é assinado, trazendo grandes ameaças à imprensa a declarando que a sociedade portuguesa estava em perigo, procurando intimidar o Partido Unionista, já então discordante do «sidonismo». Por outro lado realizou-se o Congresso da União Republicana, no decorrer do qual o partido rompe definitivamente com o antigo filiado Sidónio Pais a solidarizou-se com os Partidos Democrático a Evolucionista. Entretanto a União Operária Nacional declara-se contra o governo.

Ao mesmo tempo os monárquicos atingiam os postos mais importantes da governação pública. Feitas as eleições para o Parlamento, este foi logo encerrado e o país continuava a ser governado em ditadura, enchendo-se as prisões de condenados políticos. No ano de 1918 as greves aumentam, há revoltas e a 14 de Dezembro quando da partida de Sidónio para o Porto foi alvejado, na estação do Rossio. Egas Moniz após a sua morte refere: «Homem cheio de virtudes a extraordinárias qualidades que um desvairo messiânico perdeu».

Ficha genealógica: Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais nasceu em Caminha a 1 de Maio de 1872 e morreu assassinado em Lisboa, no Rossio, em 14 de Dezembro de 1918. Era filho de Sidónio Alberto Marrocos Pais e de Rita Cardoso da Silva Pais, os dois nascidos em Caminha, distrito de Viana do Castelo. Casou com Maria dos Prazeres Martins Bessa (n. em Amarante em 1869; f. em 14 de Setembro de 1945), filha de Vitorino Ferreira Bessa e de Bernardina Joaquina Pinto Martins, tendo nascido do consórcio:

1. Sidónio Bessa da Silva Pais. Casou com Isabel Maria da Costa de Sousa de Macedo de Freitas Branco.

2. Pedro Bessa da Silva Pais;

3. António Bessa da Silva Pais;

4. Maria Sidónia Bessa da Silva Pais;

5. Afonso Bessa da Silva Pais.

Fontes: Joel Serrão (dir.) Pequeno Dicionário de História de Portugal, Lisboa, Iniciativas Editoriais, 1976.

ver igualmente: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sid%C3%B3nio_Pais

vida, obra e elogio in, http://www.vidaslusofonas.pt/sidonio_pais.htm

http://luisdantas.skyrock.com/2795891703-SIDONIO-BERNARDINO-CARDOSO...

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Sidónio Pais, 4.º Presidente da República Portuguesa's Timeline

1872
May 1, 1872
Em casa, na Rua Direita n.º 115, Caminha, Viana do Castelo District, Portugal
June 6, 1872
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, Caminha, Caminha, Viana do Castelo District, Portugal
1896
February 23, 1896
Sé Nova, Coimbra, Coimbra District, Portugal
1897
December 12, 1897
Sé Nova, Coimbra, Coimbra District, Portugal
1899
July 24, 1899
Coimbra, Coimbra, Portugal
1901
January 21, 1901
Sé Nova, Coimbra, Coimbra District, Portugal
1902
August 28, 1902
Sé Nova, Coimbra, Coimbra District, Portugal