Com base nos livros de Linhagens (Livro Velho 3), Título XXX, página 107; na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, página 313 do 4 volume; no Armorial Lusitano, página 88 e no Historial do Apelido de Família do CAPB, o sobrenome "BARROSO", se raiz toponímica, teve sua origem nas Terras do Barroso, em Trás-os-Montes. O primeiro que o usou, e que provinha da antiga linhagem do Guedeões, retirou-o de uma torre no lugar de "Sipiões", naquela região, da qual foi Senhor. Foi ele D. Egas Gomes Barroso, filho de D. Gomes Mendes Guedeão e de sua mulher D. Chamôa Mendes de Souza, ambos tratados no Nobilário do Conde D. pedro, filho de D. Dinis, onde se vê ainda ser neto de D. Gueda, o Velho. Foi D. Egas rico-homem dos Reis D. Sancho II e D. Afonso III, tendo ido em 1247, durante o reinado deste último soberano, ao cerco de Sevilha, em auxílio do Rei D. Fernando, o Santo, de Castela. Dos dois filhos de D. Egas vêm duas distintas linhagens: a dos Bastos, descendentes de seu filho segundo, D. Gomes Viegas de Basto, e os Barroso, provenientes do casamento do primogénito Gonçalo Viegas Barroso com D. Maria Fernandes de Lima. Deste ficou vasta geração, a qual manteve o uso do sobrenome, muitas vezes até por linha feminina. Fixando-se na região de Braga e Barcelos vieram a ser Senhores e administradores de bons Vínculos e Morgados, como os das Quintas da Falperra, do Eixidio, de Oleiros, ou de S. Jorge, que tinha Capela em S. Francisco, no Porto. As armas usadas por esta família são: de vermelho, cinco leões de púrpura, armados e linguados de ouro, cada um carregando de três ou duas faixas também de ouro. Timbre: um dos leões com as faixas Nota:Sipiões, agora Sapiãos, concelho de Boticas.